Economia Solidária:
o que empresas seniores podem aprender com o modelo
NESTE ARTIGO VOCÊ VERÁ QUE:
- Economia Solidária é um modelo de gestão de recursos naturais e humanos que busca reduzir desigualdades sociais;
- As cooperativas da economia solidária têm associados e não empregados;
- Investimento nos associados, criação de um fundo e responsabilidade ambiental são aprendizados para empresas seniores.
Os anos de 2020 e 2021 nos mostraram o quanto estamos conectados e nos deram demonstrações de como podemos repensar as relações com as pessoas, marcas e a própria sociedade. Além disso, a preocupação com a gestão dos recursos naturais e com a construção de um mundo mais igualitário se tornou pauta internacional. Nesse cenário, a Economia Solidária, forma de gestão que busca reduzir desigualdades sociais que é comemorada neste 15 de dezembro, parece um caminho para diversos negócios, mas também aponta possibilidades para empresas de outros formatos econômicos.
Segundo Stella Legnaioli, uma das vantagens da economia solidária são os benefícios gerados para a comunidade/sociedade a partir do trabalho dos associados. Segundo a gestora ambiental, as “sobras” (o lucro para as demais empresas) têm destinações diferentes, como para um fundo educacional, para aprimorar a formação dos associados/colaboradores ou mesmo para pessoas interessadas em formar cooperativas. Outra possibilidade é a formação de um fundo com o objetivo de ampliar o patrimônio da cooperativa no médio e longo prazo.
Essas duas características apontadas por Legnaioli também são ensinamentos para empresas seniores. Investir em pessoas e na formação e aprimoramento delas pode trazer excelentes resultados para as empresas, como:
- Maior envolvimento e comprometimento do colaborador;
- Aprimoramento dos processos;
- Atração de novos talentos, a partir de ações de employer branding que divulguem a preocupação da marca com o bem-estar e o desenvolvimento de seu time de colaboradores.
Possuir uma reserva para desenvolver ações que levem ao crescimento da empresa é outro ensinamento promovido pela Economia Solidária. Para que esse objetivo de constituição de um fundo seja alcançado, é fundamental que os gestores tenham real conhecimento acerca da lucratividade de seus negócios.
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Mesmo em uma cooperativa, é necessário que haja um planejamento coerente das entradas e saídas financeiras do negócio, mantendo seu Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF).
O modelo de Economia Solidária ainda lança luz sobre o fato de que a construção de um mundo sustentável e mais empático deva ser uma preocupação de todas as empresas, independente de seu porte. Esse compromisso com o impacto social é uma demanda cada vez maior dos clientes, tanto pessoas físicas como jurídicas.